Oficialmente a carta-frete já está proibida, mas a ANTT vai manter a fiscalização educativa enquanto julga muitos casos que chegaram até a agência. A grande questão é o CIOT (Código Identificador de Operação de Transporte). Algumas entidades do setor, como a Associação dos Transportadores de Carga do Mato Grosso, reclamam que o CIOT deveria ser fornecido pela ANTT. Como o certificado será emitido pelas empresas homologadas para fazer o pagamento do frete, o medo das associações e transportadoras é que elas dêem preferência para seus clientes, dificultando a operação para os que optarem por fazer o depósito diretamente na conta do motorista.
Segundo o superintendente da ANTT, Noboru Ofugi, a medida de manter a fiscalização educativa foi tomada para que a Agência possa conhecer melhor os pontos que estejam gerando dificuldades. Além do CIOT, outra questão são os motoristas que não estão com o RNTRC em dia, como para emitir o certificado é necessário o número do registro, se ele não estiver em situação regular, não será possível emitir a identificação e com isso a carga não sai. Em entrevista para a revista Carga Pesada ele ainda afirmou que os segmentos de fumo e de combustível alegaram que historicamente fazem o pagamento dos autônomos depois de 15 dias ou um mês do transporte realizado, por isso a ANTT também vai estudar como adequar a medida para cada operação.
Mas uma coisa o superintendente deixou claro, inclusive para que os transportadores não se acomodem: isso não é uma prorrogação e as multas podem começar a qualquer momento.
Para saber mais leia matéria anterior e deixe também sua opinião na enquete da semana
Fonte:Pedro Trucão
0 comentários: sobre Ainda não foi dessa vez que a carta-frete acabou
Postar um comentário